sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Escravidão no Brasil atual

18/10/2013 - 19:52

Fiscalização flagra trabalho escravo em fazenda de irmão da senadora Kátia Abreu

Luiz Alfredo de Feresin Abreu, familiar da parlamentar, é proprietário de área onde foram resgatadas cinco pessoas em condições degradantes no interior do Mato Grosso
Por Guilherme Zocchio
Repórter Brasil
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A escravidão no Brasil Colonial era permitida, ela se tratava do tráfico de escravos que incluía a compra e da venda de escravos e era associada ao comércio, mas primeiramente os índios faziam o trabalho escravo nas lavouras de açúcar, como os indígenas eram propensos a doenças e não estavam acostumados com esse tipo de trabalho e ainda muitas fugas de indígenas, eles foram substituídos por africanos no final. Assim o Brasil ficou dependendo de escravos africanos para o trabalho na lavoura de açúcar, mas os escravos também trabalhavam na mineração, assim ajudando na economia e alguns trabalhavam em vários tipos de serviços domésticos. Os senhores de engenho(a elite da colônia) eram aqueles quem detinham a posse do escravo, os escravos sempre estavam em negociação e em conflito com os seus respectivos senhores. Eles tentavam negociar para aliviar a maldade na senzala(local onde os escravos ficavam) e brigavam para serem livres. As condições de trabalho eram péssimas, os escravos eram expostos há excessivas horas de trabalhos, a má alimentação, recebiam castigos físicos e ainda eram proibidos de praticar a sua cultura, então planejavam fugas para os quilombos.



            
    

         
            Atualmente o trabalho escravo é proibido legalmente, mas ainda sim é praticado, os escravos são utilizados na produção. Geralmente pessoas recebem proposta de emprego em outra região com adiantamento e passagem pagos, mas quando chegam no local de trabalho é tudo diferente, o patrão fala ao funcionário que ele tem dividas a pagar, pelo adiantamento, pela passagem, pelo material que vai utilizar, pela alimentação e pelo alojamento. Os trabalhadores que tentam ir embora não conseguem, sofrem ameaças e não conseguem pedir ajuda, pois geralmente os locais onde ocorre a escravidão são isolados de áreas movimentadas e são vigiados por guardas armados, As condições são precárias, o alojamento é apertado e a alimentação é ruim, os trabalhadores não recebem direitos básicos, como férias, eles trabalham excessivamente, se tornam prisioneiros por dividas.
                  
            Um aspecto que diferencia a escravidão do Brasil Colonial da escravidão do Brasil atual, é que no Brasil Colonial a escravidão era permitida e no Brasil atual ela é proibida, outra diferença é que no Brasil Colonial os escravos eram comprados e atualmente não, são adquiridos escravos com falsas propostas de empregos e de outras formas. Outro aspecto que mudou é o fato de a escravidão
não ser mais marca de cor, já que a pessoa, independente da cor de pele pode ser escravizada hoje em dia.
            Os aspectos semelhantes entre a escravidão no Brasil Colonial e a escravidão de hoje são as condições precárias de trabalho, a má alimentação, as horas excessivas de trabalho e os escravos também são utilizados na produção, como antigamente.
            A crítica ao trabalho escravo no século XVI eram feitas pelos jesuítas, eles não aceitavam a escravidão, pois os portugueses queriam roubar as suas terras e os jesuítas não admitiam perder as terras por eles cultivadas e além disso alguns jesuítas acreditavam que os indígenas eram puros e precisavam ser educados na religião católica.Outra crítica feita pelas pessoas que defendem os direitos humanos que acontece no século XXI é em relação aos direitos humanos que são infringidos, tirando a liberdade do homem e seus diretos trabalhistas, como as boas condições de trabalho.
            O trabalho escravo é um problema, pois é uma violação aos direitos humanos, ele retira de  pessoas seus direitos, como a liberdade, a educação, a saúde, a habitação e um emprego qualificado. Privando as vítimas da escravatura dos direitos que elas tem enquanto seres humanos.

                                                                FONTES
Folha- Roteiro de aula: Política e Sociedade no Império Português na América

Grupo:
Raiana Senra;
Vitor Frey;
Vitor Mendonça;
Guilherme Melo.

Colégio Pedro II - Unidade Engenho Novo II


5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Nós gostamos do texto,muito bom, se ampliando no assunto, mas sem ser complicado. Mas, achamos que vocês poderiam ter aprofundado um pouco mais no tema dos direitos humanos, uma vez que é um assunto é muito complexo e bem interessante e também como vocês comentaram no nosso, a maneira que não ficou clara as formas de como se pode virar escravo na atualidade e, como respondemos, pensamos que a mídia, muitas das vezes não divulga sobre o trabalho escravo hoje em dia. Tirando isso, o texto ficou bom.
    Grupo: Ana Carolina André(03), Isadora Rodrigues(15), Sophia Braga(27), Ricardo Camillo(25) e Diorrayne Isidoro(07)

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  3. Agradecemos sua crítica construtiva, pelo o que eu pude perceber ambos os grupos tiveram "falhas" apontadas por demais grupos, apesar de não percebemos as próprias ao finalizar o trabalho, mas é sempre bom pessoas "de fora" que não participaram da parte de construção do trabalho apontar defeitos no mesmo, pois isso contribuirá num futuro trabalho um tanto quanto "mais perfeito" do que esse... Enfim, novamente venho a agradecer por seu ótimo comentário em nosso trabalho. E em próximos trabalhos, espere os mesmos mais amadurecidos e "concertados" ... Atenciosamente...Acho que já sabe né .

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  4. agradeço pela crítica.
    só se lembrem que isso de qualquer forma é um trabalho e acho que neste comentário que vale ponto e é oficial, vocês deveriam só comentar oque acham sobre o nosso trabalho e não envolver uma crítica com outra ,por que assim, fica parecendo um jogo de "mata mata" que na minha opinião é errado(nada pessoal).

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  5. Interessante a atitude dos Jesuítas. Os únicos contra a escravidão estão no interesse próprio e da religião. O texto ficou bem legal!

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