A escravidão no Brasil colonial
começou quando os colonos optaram pela escravidão dos indígenas, mas no inicio
do século XVI começaram a ser substituídos por africanos. Os motivos pela escolha de escravos africanos
foram muitos. Os indígenas não tinham
uma cultura compatível com o trabalho intensivo e compulsório e a escravização
do índio foi combatida pela igreja, ao contrário da escravização africana, pois
afirmavam que os negros não tinham alma, e, portanto, poderiam ser submetidos a
condições sub-humanas.
Negros africanos sendo transportados
Fonte: blogdowess.blogspot.com
Os negros africanos eram trazidos em
navios negreiros e quando chegavam aqui viviam em senzalas e como não conheciam
nem o lugar nem a língua não podiam fugir, diferente dos indígenas.
No Brasil atual foi abolida a
escravidão e existem leis com pena aos que praticam atos parecidos, e punições
internacionais com restrições comerciais ao país, mas, mesmo assim, não deu fim
às condições análogas à de escravo, que seria: qualquer forma de trabalho
forçado ou exploração do trabalho.
Trabalhadores rurais sendo transportados para fazendas
A condição análoga à de escravo se dá
não só pela falta de liberdade e trabalho forçado e sim por condições desumanas
a qual o trabalhador é exposto. A escravidão moderna ocorre com maior
frequência no meio rural em áreas geograficamente isoladas, em que o
trabalhador tem seus documentos retidos e contraem dividas com fazendeiros
através da compra de mantimentos.
Também ocorre nos centros urbanos a escravidão
por meio de imigrantes ilegais que trabalham muitas horas por dia
principalmente nas oficinas de costura da região metropolitana de São Paulo.
Colombianos trabalhando na costura em São Paulo
Muitas diferenças e semelhanças existem
entre os tipos de escravidão citados acima. As principais são:





A crítica à escravidão no Brasil
Colonial vinha dos conflitos dos escravos no sentido de promover uma luta
aberta contra a escravidão e negociação de forma a reduzir a perversidade da
senzala. Mas existiram muitas formas de
resistência dos africanos à escravidão como suicídios, abortos, fugas e
sincretismo religioso. Os grupos de
escravos fugitivos eram denominados quilombolas.
Os quilombos tiveram uma grande
importância se configurando como luta pela liberdade em distintas regiões e
períodos da América, sendo o mais conhecido de todos é o “Quilombo de
Palmares”.
Já no Brasil atual a crítica à
escravidão é muito maior. Existem leis, campanhas, indignação, trabalho
policial, por melhores condições de vida, etc.
Como a escravidão pode ser
entendida como um problema para os direitos humanos no Brasil?
Os direitos humanos nascem da necessidade
de garantir condições de igualdade, liberdade dignidade e direitos a todos os
homens. A escravidão é exatamente o oposto, pois permite que um ser humano
tenha plenos direitos sobre outro, tratando-o como mercadoria, explorando seu
trabalho e o submetendo a condições de vida precárias, aprisionados, seja na
escravidão colonial por correntes, seja na escravidão moderna pelas dívidas ou
pela escassez de trabalho, ferindo a declaração dos direitos humanos que diz:
“Ninguém será mantido em escravidão ou
servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas
formas.”
(Declaração Universal dos Direitos Humanos -
Artigo 4º)
Reportagens sobre escravidão no Brasil:
·
“Imigrantes
em São Paulo e a produção criminosa de roupas”- http://miguelimigrante.blogspot.com.br/2013/04/imigrantes-em-sao-paulo-e-producao.html
·
Relatório
recomenda Brasil a aprovar à PEC do trabalho escravo - http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-16/relatorio-recomenda-ao-brasil-aprovar-pec-do-trabalho-escravo
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Colégio Pedro II - Unidade Engenho Novo II
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