sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Escravidão Atual


       A crescente demanda por mão de obra no país, resultante da expansão econômica dos últimos tempos, tem exposto imigrantes de vários países a condições de trabalho parecidas com as da escravidão – servidão por dívida, jornadas exaustivas, trabalho forçado e condições de trabalho degradantes. O número de escravos estrangeiros vem aumentando cada vez mais.

       Desde 2010, quando começaram as operações de combate ao trabalho escravo voltadas para estrangeiros, muitos bolivianos, paraguaios e um peruano foram resgatados no Estado de São Paulo, que é o estado onde contém escravos estrangeiros. Todos eles foram encontrados em oficinas de costura ilegais, terceirizadas por confecções contratadas por marcas conhecidas, como Zara, Cori, Emme e Luigi Bertolli
       “O número de resgatados está crescendo por causa de dois fatores: por um lado aumentou o interesse dos estrangeiros pelo Brasil, que muitas vezes entram de maneira irregular e se envolvem em condições de trabalho degradantes. Por outro, intensificamos as fiscalizações. Logo, a tendência é encontrarmos cada vez mais estrangeiros de nacionalidades variadas vítimas desse crime”, afirma o auditor-fiscal.
       Mas os imigrantes sul-americanos não são as únicas vítimas da escravidão moderna no Brasil. No mês passado, um chinês foi resgatado de uma pastelaria no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, ele sofria agressões físicas e era submetido a condições de trabalho humilhantes.
                                       Direitos Humanos

       Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independente da cor de pele, sexo, nacionalidade ou qualquer outra condição. Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem exceção.
                                Escravidão no Brasil Colonial

       Por muito tempo, o Brasil foi um país escravista. Os escravos realizavam quase todo o trabalho, nas lavouras, casas, na exploração mineira, nos serviços urbanos, transporte de pessoas e mercadorias, até seus limites. Os escravos eram castigados publicamente por serem "preguiçosos" demais e trabalhavam de 14 a 17 horas por dia, sendo vigiados por seus feitores.
       Os escravos urbanos levavam uma vida diferente dos escravos rurais e de engenho. Eles não apenas realizavam todos os trabalhos manuais e serviam de besta de carga para seus senhores, como também eram fonte de riqueza importante, pois eram remunerados por alguns de seus trabalhos, e esse dinheiro ia para seus donos. Porém, alguns escravos conseguiam guardar esse dinheiro, para depois de décadas comprarem sua liberdade.

             Relação da escravidão no Brasil Colonial e no Brasil atual

       A escravidão durante o período do Brasil Colonial era aceita pela população, já nos dias de hoje, se algum indivíduo for pego praticando esse ato (escravizar), automaticamente ele será preso pelas autoridades. Atualmente há muito menos escravos se comparado à antigamente, nem todos eles são negros, não há mais o padrão de pele para os escravos e os escravos “modernos” não podem ser vendidos ou comprados, a escravidão atual é uma escravidão indireta. Felizmente, esses escravos estão sendo resgatados, conseguindo sua liberdade, não trabalham até morrer como antigamente, e também não são castigados tão severamente por serem “preguiçosos”, nem nada assim, não precisam carregar pessoas, são como trabalhadores comuns, porém não recebiam salários.

       Uma das poucas semelhanças entre elas, é que os escravos trabalhavam sem parar e continua assim. Outra semelhança é que, assim como antigamente, eles trabalham por servidão de dívidas, jornadas exaustivas, trabalho forçado e condições de trabalho altamente degradantes. Então, basicamente, a escravidão atual é uma escravidão menos “óbvia” do que a de antigamente.


Escravidão Colonial


Escravidão Atual



                       

                                         Sobre a escravidão

       É um absurdo que tal coisa continue acontecendo nos dias de hoje, em pleno século  XXI.  E o pior é que muita gente não sabe que isso continua acontecendo. No século XVI, a escravidão era muito mais “intensa”, pois os escravos eram severamente castigados, tendo membros arrancados e humilhados em público, sem falar todo o trabalho que eles tinham que fazer. Os donos deles não durariam dois dias como escravos. Isso não significa que a escravidão atualmente seja  menos pior.

                            Escravidão atual e Direitos Humanos

        A escravidão atual poderia ser um problema em relação aos direitos humanos porque a pessoa estaria trabalhando obrigatoriamente, presa ao seu "patrão", sem direito de ser livre, tratada como uma máquina e isso é completamente errado pois todos deveriam ter o direito de liberdade!


Grupo:
Rafael Magalhães;
Clara Estteves;
Isabela Santiago;
Giovanna Bottino;
Amanda Patrícia.

Colégio Pedro II - Unidade Engenho Novo II

3 comentários:

  1. Nós gostamos do texto, achamos que quando se referiu a diferença e semelhança entre o Brasil Colonial e Brasil hoje foi bom, e sobre o direitos humanos foi bem explicado, mas nós discordamos sobre uma parte que eles falaram que os escravos não são castigados tão severamente por serem ''preguiçosos''. Nós achamos que são sim, são forçados a trabalhar, logo, quando n trabalham são maltratados. Também achamos que faltou um pouco de mais explicação sobre o período colonial, e que não foi generalizado sobre esse assunto. Mas nós gostamos do texto.
    Grupo: Ana Carolina Florenzano (02), Beatriz (04), Isabella (14), Marcos (18) e Marianna (19)

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    1. Agradecemos pela sua crítica, com ela poderemos melhorar em próximos trabalhos, porém acho que quando colocamos que eles não eram castigados tão severamente quanto antigamente, estávamos querendo dizer que, antigamente eles eram humilhados em público, tinham membros cortados, etc. Logo, achamos que hoje em dia é severo sim, porém não tanto quanto antigamente.
      Grupo: Rafael Magalhães, Amanda Patrícia, Giovanna Bottino, Isabela Santtiago, Clara Esteves

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  2. O texto ficou bem dinâmico e bem separado em partes. Houve bastante opinião e a explicação sobre o que é direitos humanos. Ficou bom.

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